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Rio Preto é a 4ª melhor cidade do Brasil em saneamento básico

No novo Ranking do Saneamento Básico, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, neste dia 10 de março, São José do Rio Preto aparece em 4º lugar entre os municípios com a melhor qualidade de serviço de saneamento oferecido à população e a menor tarifa do Estado de São Paulo. Produzido pelo Instituto Trata Brasil, o novo Ranking do Saneamento Básico contempla as 100 maiores cidades, onde habitam 40% da população, e foi feito com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento Regional, pelo SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, ano base 2018. Os resultados indicam que Rio Preto melhorou três posições em relação ao ano passado, deixando o 7º lugar para ficar entre as cinco melhores cidades do País.

O prefeito de Rio Preto, Edinho Araújo, comemorou a classificação. Durante a apresentação do resultado do Trata Brasil, hoje à tarde, em seu gabinete, ele destacou o fato de Rio Preto ficar em primeiro lugar entre as autarquias municipais. “Esse é um grande feito para uma autarquia criada em 2001. Ficamos à frente de mais de 5.500 municípios. Somos o quarto melhor serviço de saneamento do Brasil, atrás apenas de três cidades administradas por companhias estatais. Entre as municipais, ficamos em primeiro lugar”, declarou.

Entre os fatores que contribuíram para a colocação de Rio Preto estão os investimentos. As obras de ampliação da ETE – Estação de Tratamento de Esgoto, com a construção de mais um módulo de tratamento de esgoto, aumentando sua capacidade para 600 mil, a reforma e ampliação da Estação de Tratamento de Água – ETA “Palácio das Águas”, o novo poço no Aquífero Guarani, ao lado do Residencial Palestra, região Norte de Rio Preto e os novos interceptores de esgoto nas margens dos córregos do município e do rio Preto somam R$ 110 milhões em investimentos.

Outro ponto positivo foi o combate às perdas. Em São José do Rio Preto, em 2019, as perdas da água produzida pelo Semae são da ordem de 27%. Desse total, de 10% a 12% são perdas comerciais, ou seja, problemas nos hidrômetros e fraudes. Outros 16% são perdas físicas. O Semae tem um Programa de Redução de Perdas para diminuir de 27% para 20% a perda física e comercial, nos próximos anos.

Segundo o superintendente do Semae, Nicanor Batista Jr., os investimentos continuarão dentro de um planejamento responsável e com tarifas adequadas. “A nossa meta é atingir a universalização na distribuição da água tratada e do esgoto tratado, levando saneamento para os bairros em fase de regularização.” Ainda segundo ele, o Semae vai continuar investindo na manutenção da rede, apertando o combatendo às perdas e aprimorando o atendimento ao usuário.

Aliada a essas ações está a queda da inadimplência. No primeiro ano da atual gestão, em 2017, a média da inadimplência nos pagamentos na data do vencimento foi 53,14%. Em 2018, caiu para 53%. Em 2019, a média do último trimestre foi de 42,33%. Também aconteceu uma queda acentuada nos pagamentos em até 30 dias. Em 2017, a média foi de 22,77%. Em 2018, a média foi de 20,99%. Nos último trimestre de 2019, foi de 15,52%.

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