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Edinho relata projeto que torna Olímpia Capital do Folclore

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O deputado Edinho Araújo foi designado relator, na Câmara Federal, do projeto de Lei 6150/2013, que confere ao Município de Olímpia o título de Capital Nacional do Folclore. A cidade já é referência em todo o Brasil pela realização anual do Festival Nacional do Folclore, que em 2014 irá comemorar 50 anos, reunindo as manifestações mais autênticas do folclore brasileiro.

O projeto de autoria do Deputado Sandro Mabel (PMDB) foi protocolado na Câmara Federal no último dia 21 de agosto, e encaminhado no dia 2 de setembro às Comissões de Cultura, da qual o deputado Edinho é membro, e Constituição e Justiça e de Cidadania, para apreciação dos aspectos legais.

“Havendo aval dessas comissões técnicas, vamos trabalhar para que se faça justiça e que a cidade de Olímpia seja reconhecida no papel como a Capital Nacional do Folclore, porque, na prática, ela já mantém esse status há quase cinco décadas, recebendo grupos folclóricos de todo o Brasil”, afirmou o deputado Edinho Araújo.

O convite para a relatoria foi um reconhecimento às estreitas ligações de Edinho Araújo com a região Noroeste do Estado, baseadas na defesa das manifestações culturais regionais e no apoio a eventos que preservam nossos valores para as futuras gerações.

“Não podemos falar em folclore de Olímpia sem destacar o trabalho do professor José Sant’anna, um dos maiores estudiosos do folclore brasileiro, que, no início da década de 1960, como docente de língua portuguesa, realizava exposições sobre o tema, e em 1965 organizou a primeira edição do Festival do Folclore de Olímpia, inicialmente apenas grupos folclóricos locais. Nos anos seguintes agregou grupos regionais, até tornar o evento de âmbito nacional, atraindo gente de todos os estados brasileiros”, destaca o deputado Edinho Araújo.

Além das danças, o festival tem um papel formativo, realizando cursos, palestras e seminários sobre folclore; gincanas e oficinas de brinquedos tradicionais infantis; exposições de peças artesanais; campeonatos de truco e de malha; festival de serestas; culinária brasileira; feiras e eventos; e desfiles de rua com grupos folclóricos e parafolclóricos.

A cada ano, mais de cem mil pessoas, entre moradores, turistas, pesquisadores e estudantes, participam do evento, com entrada gratuita. A vocação para o folclore levou o Município de Olímpia a criar, em 1977, o Museu de História e Folclore “Maria Olímpia”, que hoje recebe estudantes e folcloristas de vários pontos do País. Folclore é também matéria no currículo escolar das crianças olimpienses.

“Além de preservar e valorizar a cultura brasileira, o Fefol incrementa o turismo, movimenta a economia da cidade, e traz benefícios indiretos a toda a região vizinha. Vamos trabalhar pela aprovação rápida da matéria”, salienta o relator Edinho Araújo.

PRINCIPAIS APRESENTAÇÕES

As manifestações folclóricas representadas no FEFOL refletem a riqueza e a diversidade do folclore brasileiro, com dezenas de apresentações no recinto próprio para o festival, entre elas: Afoxé, Anu, Araruna, Asa-branca, Bacamarteiros, Baianá, Baião, Valainha, Balaio, Bambaê, Boi da Paraíba, Boi-de-Mamão, Bumbameu-boi, Cabeções, Caboclinhos, Cacumbi, Caiapó, Camaleão, Cana-verde, Capoeira, Caranguejo, Carimbó, Carneiro, Catira, Catupé ou Catopé, Chegança, Chimarrita, Chula, Ciranda, Coco, Congada, Cordão de Bicho, Cururu, Dança da arara, Dança do bambu, Dança-de-santa-cruz, Dança-de-são-gonçalo, Dança-desão-sebastião, Dança do algodão, Dança do bate-pau, Dança do café, Dança do chupim, Dança do peru, Dança dos orixás, Dança do péla-porco, Dança dos tropeiros, Danças dos velhos, Engenho de maromba, Engenho novo, Fandango de Chilenas, Fandango de tamancos, Folia de São Benedito, Folia de Reis, Folia do Divino, Folia de São João, Folia de São Sebastião, Frevo, Guerreiro, Jongo, Lundu, Maçanico, Maculelê, Maneiropau, Maracatu, Marizial, Maxixe, Mazurca, Milindô, Milonga, Moçambique, Mulher rendeira, Palmas da carnaúba, Pano da costa, Parafusos, Pastoria do Menino Jesus, Pastorinhas, Pau-de-fitas, Peneira o xerém, Pericom, Pezinho, Polca Presépio, Puxada da rede, Quadrilha, Querumana, Rancheira, Reisado, Retumbão, Revirão, Sairé, Samba de aboio, Samba de coco, Samba de roda, Samba de velho, Samba de viola, Samba-lenço, Sarandi, Siriri, Taieira, Tambor de crioula, Tambor de índio, Tambor de mina, Tamboril, Tatu, Terno de zabumba, Tirana do lenço, Torém, Touro Candeeiro, Vaqueiro de Marajó, Vilão de facas, Xaxado, Xotes, Xirê, entre outras.

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